quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ANPEKLA1 - Bíblia : A Parábola de Lázaro

Bíblia: A Parábola de Lázaro

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Por Ana Burke

Esta parábola  ocorre no final de uma cadeia de parábolas… Jesus exibiu as murmurações injustificáveis ​​dos fariseus, nas histórias da ovelha perdida e da moeda de prata perdida, e [...] foi dirigida aos escribas e fariseus, classe de judeus representado pelo administrador infiel . Eles haviam sido infiéis e seu Senhor em breve iria demiti-los. O relato diz: “E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas, e zombavam dele”, mostrando, de forma inequívoca, que a força e o poder de suas referências foram sentidas [...] outra prova de que esta é uma parábola. Os judeus têm um livro, escrito durante o cativeiro babilônico, intitulado Gemara Babylonicum, contendo doutrinas  de pagãos sobre o estado futuro, não reconhecida pelos seguidores de Moisés. Esta história é baseada em visões pagãs. Elas não foram obtidos a partir da Bíblia, pois o Antigo Testamento não contém nada parecido com isto. No Antigo Testamento inferno SEMPRE SIGNIFICOU TÚMULO. Elas estavam entre as tradições que Jesus condenou quando disse aos escribas e fariseus: “Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens [...] E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição ou quando disse aos seus discípulos: “Acautelai-vos do fermento, ou doutrina da fariseus”. Disponível em: <http://www.tentmaker.org/books/TheBibleHell.html&gt; Acesso em 08/05/2013
Lázaro nunca esteve no seio de Abraão e muito menos no inferno (Sheol). Lázaro não era uma pessoa. Jesus usou a figura de Lázaro para representar os judeus comuns e pagãos e a figura do homem rico para representar os sacerdotes. Basta ler as passagens antes da parábola para entender.
Os saduceus e fariseus eram sacerdotes e controlavam o poder religioso na época de Jesus, sendo também muito ricos e avarentos. O povo comum tinha que seguir suas regras injustas e autoritárias, por exemplo, mulheres tem que usar véu para cobrir a cabeca como sinal de inferioridade e obediência ao marido. Todos os que seguiam outras religiões eram chamados de pagãos ou gentios. Estes gentios somente podiam permanecer do lado externo do pátio do templo como mostra o versículo de apocalípse 11:2 a seguir:  “O átrio fora do templo, porém, deixa-o de lado e não o meças: foi dado aos gentios, que hão de calcar aos pés a Cidade Santa por quarenta e dois meses”. Em uma outra passagem uma mulher pagã se dirigiu a Jesus pedindo ajuda: “Mas aquela mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: Senhor, ajuda-me! Jesus respondeu-lhe: Não convém jogar aos cachorrinhos o pão dos filhos. Certamente, Senhor, replicou-lhe ela; mas os cachorrinhos ao menos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos…”
Jesus usa a parábola de Lázaro para fazer um paralelo entre as duas classes de pessoas: sacerdotes que controlavam o poder, ricos e avarentos e, do outro lado o judeu comum e os gentios ou pagãos. Em outras passagens bíblicas Jesus deixa bem claro que não veio pelos gentios (pessoas não hebréias, ou israelitas), mas para salvar o povo de Israel, ou seja, Jesus não veio pela humanidade,  mesmo que os religiosos ignorem as falas de Jesus baseando-se em outras passagens bíblicas, principalmente em Paulo que nunca foi apóstolo de Jesus, mas se fez apóstolo surgindo com o objetivo de fortalecer a crenca no cristianismo e defendendo os interesses dos romanos e contra os reais ensinamentos de Jesus, ou mesmo dos apóstolos verdadeiros que receberam instrucões Deste.

Jesus enviou os doze com as seguintes instruções: Não se dirijam aos gentios, nem entrem em cidade alguma dos samaritanos. Mateus 10:5

Sobre a parábola de Lázaro, podemos ainda observar o seguinte:  havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. Lucas 16:19-31
O rico representa os sacerdotes. Veja que o homem rico: “vestia-se de púrpura e de linho finíssimo”.  Era e é desta forma que os sacerdotes se vestem até hoje.  E o pobre Lázaro que se alimentava das migalhas do rico representa os pagãos, chamados de gentios pelos judeus. O homem rico morreu e com ele foi enterrado o poder da sua classe. Jesus usa aqui o “lago de fogo” para representar os tormentos pelos quais esta mesma classe iria passar. Abraão representa aforçada aceitacão do cristianismo pelos gentios e muitos foram obrigados a abandonar as suas crenças ou poderiam ser queimados vivos na fogueira como nos mostra a história.  O tormento do homem rico significa que o orgulho dos poderosos “homens de Deus”, juntamente com seu poder e riquezas seriam abatidos e eles perderiam toda a sua riqueza e poder que passariam para as mãos dos bárbaros. A igreja judáica deveria morrer e tudo acabaria para os poderosos sacerdotes que seriam lançados no Hadees. Os Judeus incrédulos seriam destruídos pois, mesmo tendo moisés e os profetas, não acreditavam neles.

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