segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Anpekla1 Chico Xavier a Farsa sobre Publio Lêntulo

CHICO XAVIER: A Farsa sobre Públio Lêntulo e a Carta “Retrato de Cristo”

Publius Lentulus, em pintura de Delpino Filho.
Publius Lentulus, em pintura de Delpino Filho.
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Francisco Cândido Xavier, ou Chico Xavier, escreveu um livro entitulado “Há dois mil anos”, que segundo os espíritas o  autor é o espírito Emmanuel, reencarnado como Publius Lentulus Cornelius (ou Públio Lêntulo Cornélio). Ele também afirma em seu livro que Públio Lêntulo conviveu com Jesus, que Jesus curou a filha deste de lepra, que a esposa, Lívia, se tornara cristã e que o mesmo foi importante no julgamento de Jesus.
Graças à digitalização feita pela Biblioteca Nacional de diversos periódicos do país, muita coisa sobre o espiritismo no Brasil está vindo a lume. E eis que descobri uma reportagem de Attila Paes Barreto no “Diário de Notícias” de 12/08/1944 em que ele revela a fonte que Chico Xavier se baseou para compor seu guia espiritual de toda a sua vida, “Emmanuel/Públio Lêntulo”. E o melhor de tudo, a fonte já está disponibilizada para que todos queiram consultar ou fazer download.
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A DUPLA DO BARULHO 
O sr. Agrippino Grieco fora vitima de uma ilusão (a falta de cultura e de inteligência de Chico Xavier) e deixara-se impressionar por certa anomalia psicofisiológica que ele não conhecia e que nem um Charles Richet, nem um William James, nem um René Sudre, nem um HarryPrice, para não citar outros, jamais consideraram fenômeno metapsíquico, anomalia da qual resulta aquilo que na moderna psicofisiologia se chama — escrita semi-mecânica ou semi-automática.
Os indivíduos, como o Chico, que a possuem, por sua livre e espontânea vontade e em dia e hora previamente marcados. empunham um lápis e deixam que sua mãozinha corra sobre uma folha de papel espalhando sobre ela o que lhe sai (ou o que eles acumularam) na sua própria fantasia, na sua própria imaginação, ou o que eles (e não este ou aquele espírito sentem ou sabem a respeito deste ou daquele assunto.
Suas leituras anteriores, seu nível intelectual e seus estados emocionais — condicionam — toda a sua chamada “produção mediúnica”.
Eis algo do que eu vinha sustentando, sozinho, pela imprensa de Minas, de mais de um ano para cá.
Sustentando sozinho e enfrentando quanto espírita se atravessava na minha frente, para tentar fazer-me calar de qualquer maneira.
Pois muito bem. David Nasser e Jean Manson, a dupla do barulho, numa sensacional reportagem levada a efeito em Pedro Leopoldo, verificaram e fotografaram tudo quanto eu, até então, sozinho, e enfrentando quanto espírita se atravessava na minha frente, vinha sustentando pela imprensa de Minas!
Até Tolstoi, David Nasser e Jean Manzon encontraram na estante de Chico Xavier.
Um livro como “O homem, esse desconhecido”, fora, por Chico Xavier (talvez numa ânsia de se conhecer a si próprio), devorado em quatro horas de seguida leitura.
Está de parabéns, repito, a dupla do quadro especial dos “Diários Associados”.
Agora, uma coisa: tivessem David Nasser e Jean Manzon revolvido toda aquela papelada que encontraram no quarto de Chico Xavier, e talvez, ainda encontrassem, ali, não “ La Grande Enciclopedia Espanhola” ou outro camalhaço qualquer e, sim uma seletinha do prof. Marques da Cruz e uma coletânea intitulada “Crestomatia”, do prof. Radagasio Taborda, obras adotadas ou de uso aconselhado nos estabelecimentos de ensino em Minas Gerais e origem de Publius Lentulus, do hoje famoso Publius Lentulus de Pedro Leopoldo.
Attila Paes Barreto
Para baixar o livro “Crestomatia” siga o link abaixo. A referência ao Públio Lêntulo está nas páginas 105-106.
Poderemos ver que toda a descrição sobre “Retrato de Cristo”, se encontra neste livro escolar. 
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Retrato de Cristo

Descrição plagiada do livro “crestomatia”
Públio Lêntulo, nobre romano que governava a Judéia no tempo do Jesus Cristo, em uma carta que dirigiu ao Senado do grande Império e até hoje incontestada, faz da pessoa do Homem Deus a descrição que abaixo reproduzimos:
“No momento em que vos escrevo, existe aqui um homem de singular virtude, que se chama Jesus.
“Os bárbaros o têm em conta de profeta, mas os seus sectários[1] o adoram como filho dos deuses imortais. Ressuscita os mortos e cura os enfermos, falando-lhes e tocando-os.
“É de estatura elevada e bem conformada, de aspecto ingênuo e venerável. Seus cabelos de uma cor indefinível caem-lhe em anéis até abaixo das orelhas e espalham-se pelos ombros[2] com uma graça infinita, trazendo-os ele repartidos, à moda dos Nazarenos.”[3]
“Tem fronte larga e espaçosa, e as faces coloridas de amável rubor. O nariz e a boca, de uma admirável regularidade. A barba, da mesma cor dos cabelos, desce-lhe espessa até os peitos, bipartida, à semelhança de forquilha. Os olhos brilhantes, claros e pequenos.
“Prega com majestade;[4] e suas exortações são cheias de brandura. Fala com muita eloqüência e gravidade. Ninguém jamais o viu rir: muitos porém o têm visto chorar, não poucas vezes. É sobremodo sábio, moderado e modesto, um homem, enfim, que, por suas divinas perfeições, eleva-se acima de todos os filhos dos homens”.

[1] Sectário: aquele que professa as doutrinas de uma seita, ou religião; assecla.
[2] A grafia hombros não se justifica.
[3] Seita religiosa antiga entre os hebreus.
[4] A grafia majestade não é abonada pela etimologia (do acusativo majestatens em latim).
Como se vê, além de o livro ser adotado nas escolas de Minas Gerais, ele trata tal personagem como real, o que é um erro já desmentido diversas vezes. No Brasil, além do sr. Attila Paes Barreto, o historiador mineiro Lúcio José dos Santos à época já tentava evitar que tal erro se propagasse, infelizmente sem sucesso. Isso somente prova, mais uma vez, que nem todos “engoliram” o pseudo-Lêntulo, e mais, que, SE A FEB REALMENTE QUISESSE, se fosse de seu interesse, poderia ter sustado a farsa ainda, praticamente, em seu nascedouro.

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Contestação da Carta atribuída a Públio Lêntulo

Por Ana Burke
Para quem não sabe, Publius Lentulus ou Públio Lêntulo era um suposto senador romano que talvez tenha vivido na Galiléia na época de Jesus e o tenha conhecido. É o que diz a suposta carta mostrada acima denominada “Retrato de Jesus” . É fácil saber que esta carta foi fabricada, falsificada, porque Jesus, se existiu, não poderia combinar em nada com esta descricão. Isto porque os hebreus, todos, eram negros de origem, e como os etíopes. Eles tinham, portanto, origem africana. A própria bíblia afirma isto:
Não me sois, vós, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? diz o Senhor: Não fiz eu subir a Israel da terra do Egito, e aos filisteus de Caftor, e aos sírios de Quir? Amós 9:7
Além da bíblia, temos também imagens, pinturas, gravuras ou desenhos deixados pelos primeiros cristãos:  
(A pintura de parede abaixo, retratando a cura do paralítico, é a mais antiga representação conhecida de Jesus, que data de cerca de 235 d.C. A pintura foi encontrada em 1921 na parede do lado esquerdo da câmara batismal da igreja-casa em Dura-Europos, no rio Eufrates, na Síria moderna. Ela agora faz parte da coleção Europos Dura na Galeria da Universidade de Yale de Belas Artes).

Compare o Jesus da foto com a descrição de Chico Xavier: 
É de estatura elevada (onde?) e bem conformada, de aspecto ingênuo e venerável. Seus cabelos de uma cor indefinível caem-lhe em anéis até abaixo das orelhas e espalham-se pelos ombros[2] com uma graça infinita, trazendo-os ele repartidos, à moda dos Nazarenos.”[3]
Tem fronte larga e espaçosa, e as faces coloridas de amável rubor (aqui se afirma que Jesus era branco). O nariz e a boca, de uma admirável regularidade.A barba, da mesma cor dos cabelos, desce-lhe espessa até os peitos, bipartida, à semelhança de forquilha. Os olhos brilhantes, claros e pequenos.

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Confirmando  a Mentira

Existe uma outra versão da mesma carta mostrada acima e intitulada, o “Retrato de Jesus”. Esta versão nos diz completamente o oposto da “suposta” carta atribuída a Públio Lêntulo. 
No primeiro século o escritor “judeu” Flávio Josefo (37-100 d.C.) escreveu o mais antigo testemunho não-bíblico de Jesus a partir de registros oficiais romanos aos quais ele teve acesso. Ele passa esta informação no seus trabalho em Halosis trabalho ou a “Captura (de Jerusalém)”, escrito por volta de 72 d.C., Josefo discutida “a forma humana de Jesus e suas obras maravilhosas.” Infelizmente o seu textos passaram por mãos cristãs que os alteraram, removendo o material ofensivo. Felizmente, no entanto, o estudioso bíblico Robert Eisler, em um estudo clássico de 1931, reconstruiu o testemunho de Josefo baseado em uma antiga tradução para o russo recém-descoberta que preservou o texto original grego. De acordo com a reconstrução de Eisler, a mais antiga descrição não-bíblica de Jesus tem a seguinte redação:
Naquela época, também apareceu um homem de poder mágico … se valer a pena chamá-lo de um homem, [cujo nome é Jesus], a quem [certos] gregos chamam de filho de Deus, mas os seus discípulos o chamam de “o verdadeiro profeta” … ele era um homem de aparência simples, idade madura, de pele negra (melagchrous), estatura baixa, de três côvados de altura, corcunda, prognathous (literalmente “com um rosto comprido ‘[macroprosopos]), um nariz comprido , sobrancelhas que se reuniam acima do nariz … com escasso [encaracolado] cabelo, mas com uma linha no meio da cabeça a moda dos nazarenos e uma barba subdesenvolvida .
Este homem pequeno, de pele negra, maduro, corcunda, chamado Jesus, com umamonocelha, cabelo encaracolado curto e barba subdesenvolvida NÃO tem qualquer semelhança com o “Retrato de Cristo” do suposto Emmanuel ou Públio Lêntulo. Este mais antigo registro textual, combina mais com a antiga evidência iconográfica,
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Outra PROVA da farsa, da fraude sobre a suposta carta de Públio Lêntulo

A seguir temos uma moeda do reinado do imperador bizantino Justiniano II (685-711 d.C.): Busto de Cristo em ouro sólido em frente, com cabelo encaracolado (trancinhas talvez), barba curta, segurando o Evangelhos na mão esquerda, a cruz atrás da cabeça; no verso vemos Justiniano à esquerda e Tibério à direita. O vendedor, David R. Sear, forneceu um certificado de autenticidade para esta moeda, com a seguinte explicação: O retrato nesta moeda foi baseado em um ícone acreditado pelas pessoas da época como tendo uma semelhança miraculosa da aparência real de Cristo.
Percebam que o Cristo da moeda não tem NADA da descrição dada por Chico Xavier e a suposta reencarnação de Emmanuel, Públio Lêntulo. Mas ao contrário, tem TUDO da descrição dada pela carta de Flávio Josefo. 
prognathous (literalmente “com um rosto comprido ‘[macroprosopos]), um nariz comprido , sobrancelhas que se reuniam acima do nariz … com escasso [encaracolado] cabelo, mas com uma linha no meio da cabeça a moda dos nazarenos e uma barba subdesenvolvida 
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A  descrição de Josefo sobre Jesus foi agora apoiada pela nova ciência de antropologia forense. Em 2002, os cientistas forenses britânicos e arqueólogos israelenses reconstruíram o que acreditam ser a imagem mais precisa de Jesus com base em dados obtidos a partir de uma abordagem multi-disciplinar.
Em dezembro de 2002 a “Popular Science Magazine” publicou uma reportagem de capa sobre os resultados que confirmam que Jesus teria sido baixo (estatura), em torno de 1,5 m5, o cabelo “curto com cachos”, um rosto castigado pelo tempo “, o que teria feito com que ele parecesse mais velho, “Olhos e pele escuros:” ele provavelmente parecia muito mais como um semita de pele escura do que os ocidentais estão acostumados a ver “, concluíram. A evidência textual, visual e científica concorda, então: Jesus provavelmente era um semita de baixa estatura, pele escura, cabelo encaracolado curto e olhos escuros.
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Outras provas de que a carta ou Públio Lêntulo é uma mentira, uma farsa montada.

Esta imagem abaixo nos mostra Maria e Jesus, NEGROS.
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Observe a foto

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Em 2004, Jesus foi eleito o maior ícone negro de todos os tempos, pelo jornal New Nation, o que levou a um debate sobre a cor de sua pele.
Apesar de as representações comuns, nas culturas ocidentais, do jesus loiro, de olhos azuis e visual hippie, todas as evidências apontam para o fato de que jesus não poderia ter sido de extração escandinava e certamente era um irmão de cor”, disse o jornal.

Esta bíblia abaixo mostra todos os hebreus negros, INCLUSIVE Adão e Eva. O que faz cair por Terra a Teoria da Raça Adâmica superior, mais inteligente e constituída por BRANCOS descrita por Kardec e confirmada pelo suposto espírito de Públio Lêntulo ou Emmanuel de Chico Xavier.
ADÃO E EVA
Adão e Eva. Bíblia de 1611
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Como Allan Kardec descreve a Raça Adâmica

38. – De acordo com o ensino dos Espíritos, foi uma dessas grandes imigrações, ou, se quiserem, uma dessas colônias de Espíritos, vinda de outra esfera, que deu origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão mesma, chamada raça adâmica.
Quando ela aqui chegou, a Terra já estava povoada desde tempos imemoriais, como a América, quando aí chegaram os europeus. Mais adiantada do que as que a tinham precedido neste planeta, a raça adâmica é, com efeito, a mais inteligente, a que impele ao progresso todas as outras.
A Gênese no la mostra, desde os seus primórdios, industriosa, apta às artes e às ciências, sem haver passado aqui pela infância espiritual, o que não se dá com as raças primitivas, mas concorda com a opinião de que ela se compunha de Espíritos que já tinham progredido bastante.
Tudo prova que a raça adâmica não é antiga na Terra e nada se opõe a que seja considerada como habitando este globo desde apenas alguns milhares de anos, o que não estaria em contradição nem com os fatos geológicos, nem com as observações antropológicas, antes tenderia a confirmá-las.
39. – No estado atual dos conhecimentos, não é admissível a doutrina segundo a qual todo o gênero humano procede de uma individualidade única, de há seis mil anos somente a esta parte. Tomadas à ordem física e à ordem moral, as considerações que a contradizem se resumem no seguinte:
Do ponto de vista fisiológico, algumas raças apresentam característicos tipos particulares, que não permitem se lhes assinale uma origem comum. Há diferenças que evidentemente não são simples efeito do clima, pois que os brancos que se reproduzem nos países dos negros não se tornam negros e reciprocamente. O ardor do Sol tosta e brune a epiderme, porém nunca transformou um branco em negro, nem lhe achatou o nariz, ou mudou a forma dos traços da fisionomia, nem lhe tornou lanzudo e encarapinhado o cabelo comprido e sedoso (Pessoas que não tem o cabelo sedoso e pele branca não são evoluídas espiritualmente).
Sabe-se hoje que a cor do negro provém de um tecido especial subcutâneo, peculiar à espécie. Há-se, pois, de considerar as raças negras, mongólicas, caucásicas como tendo origem própria (Impossível todos terem sido gerados da mesma fonte, o espírito é evoluído ou não, dependendo da cor da pele) como tendo nascido simultânea ou sucessivamente em diversas partes do globo. O cruzamento delas produziu as raças mistas secundárias. Os caracteres fisiológicos das raças primitivas constituem indício evidente de que elas procedem de tipos especiais. As mesmas considerações aplicam, conseguintemente, assim aos homens, quanto aos animais, no que concerne à pluralidade dos troncos. (Cap. X, nos 2 e seguintes.)
Nada do que Allan Kardec diz acima é verdade. NADA. Ele não está falando em espiritualidade, mas em conhecimentos adquiridos e classifica as pessoas de acordo com a aparência física destas. Mas mesmo que fosse assim, nada é verdade e ele, como um suposto educador, deveria saber disso. E está mentindo descaradamente dizendo que os povos que estavam aqui antes dos brancos eram mais atrasados do que estes. Impossível e é muito fácil provar isto e um dos exemplos pode ser a Suméria e o egito se formos considerar civilizaçoes e não tribos.
A Suméria, os mesopotâmios, núbios, fenícios, e egípcios por exemplo deixaram legados com valores incalculáveis para a humanidade e nenhum deles pertencia à “Raça Adâmica” e não falando aqui também nos povos do Vale do Indo, chineses, Japoneses e nativos das américas.
Veremos aqui apenas uma amostra do que realmente significa “ser evoluído” e “ser atrasado”, tanto em açoes como espiritualmente falando.
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E Allan Kardec acrescenta ainda:
O NEGRO pode ser belo para o negro, como um gato é belo para um gato; mas não é belo no sentido absoluto, porque os seus traços grosseiros, seus lábios espessos acusam a materialidade dos instintos; podem bem exprimir as paixões violentas, mas não saberiam se prestar às nuanças delicadas dos sentimentos e às modulações de um espírito fino [...] 
o HOTENTOTE é de uma raça inferior; então, perguntaremos se o Hotentote é um homem ou não. Se é um homem, por que Deus o fez, e à sua raça, deserdado dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se não é um homem, porque procurar fazê-lo cristão?

Ver mais em
http://www.exsurge.com.br/apologeticas/espiritas/textos%20espiritas/oracismodeallankardec.htmhttp://www.nacaomestica.org/KardecMFP.htm Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 126, 127. Allan Kardec, A Gênese, Cap. XI – Gênese Espiritual, 29-32. Allan Kardec, Obras Póstumas, retirado dehttp://www.amplasistemas.com.br/sites/kardec/htmlpublico/kardec001/ppo2191.htm.http://obraspsicografadas.org/2013/descoberta-a-origem-de-pblio-lntulo/

terça-feira, 9 de setembro de 2014

ANPEKLA1 - A VERDADE SOBRE NIBIRU

A VERDADE SOBRE NIBIRU

Tradução: Ana Burke
Nibiru (também traduzido como Neberu ou Nebiru) é um termo em acadiano que significa “cruzamento” ou “ponto de transição”, geralmente relacionado a rios. Na astronomia babilônica  nibiru (grafado em escrita cuneiforme como né-bé-ru ou ni-bu-rum) é um termo do ponto mais alto da elíptica, ou seja, o ponto do solstício de verão e sua constelação relacionada. O estabelecimento do ponto do nibiru é descrito na tábua V do épico Enuma Elish e associado ao deus Marduk (o protector da cidade da Babilônia), e que geralmente acredita-se tratar do planeta Júpiter.
Em 1976 Sitchin publicou um livro intitulado “O 12 º Planeta”, que abordou a antiga hipótese alienígena originalmente popularizada por Erich von Daniken , em 1968, com a sua publicação de “Eram os Deuses Astronautas” . Muito parecido com von Daniken, Sitchin começou com a premissa de que os deuses antigos eram , na verdade, alienígenas que vieram para a Terra. Esta duas pesquisas divergem muito. Enquanto von Daniken pesquisou artefatos de muitas culturas diferentes, Sitchin focou a área da Mesopotâmia . Ele tomou um grande interesse pelos acádios , os babilônios e, especialmente, os sumérios. Ele alegou que os deuses sumérios , os Annunaki , eram na verdade alienígenas do planeta Nibiru , cuja órbita o faz passar perto da Terra a cada 3.600 anos.
Agora, quais eram as evidências de Sitchin para essas afirmações? Primeiro foi a própria palavra Nibiru que ele traduz como travessia . Sitchin acreditava que isso se referia a órbita do planeta Terra significando, travessia. A segunda prova foi o Selo Cilindro VA243.
 Imagem
De acordo com Sitchin não só este retrata um dos Annunaki , mas também mostrava a visão dos sumérios sobre o nosso sistema solar. Se você olhar no canto superior esquerdo você pode ver o que parece ser o Sol cercado por uma série de planetas. Sitchin alegou que os sumérios acreditavam que a Lua era um outro planeta e, em seguida, ele mostrou os nove planetas que eram conhecidos nos dias de Sitchin e depois também Nibiru .
Então, qual foi a precisão nas afirmações de Sitchin? Vamos primeiro olhar para sua análise da palavra Nibiru . Ele está certo de que isso significa “cruzamento”, porém, não é uma palavra suméria. O mais antigo que aparece é no léxico acadiano . Para eles, significava um ponto de passagem, mais especificamente como uma travessia do rio . Não tinha nenhum significado astronômico por trás. Em seguida, foi usado mais tarde pelos babilônios para significar o ponto mais alto da eclíptica. Esta é a localização do Sol no seu apogeu no solstício de verão . Ocasionalmente, também remete a um planeta nesta posição. Por exemplo, se olharmos para o almanaque Babilônico MUL.APIN vemos que nibiru refere-se a Júpiter. Não se refere a um ” 12 º Planeta “.
Em seguida, vamos mudar nosso foco para selo do cilindro VA243 . Este é o cerne do argumento de Sitchin para a existência de Nibiru . Se você vai na palavra de Sitchin é uma muito boa evidência . Temos um artefato sumério que mostra claramente o Sol com os planetas orbitando-lo. Há apenas um problema , o símbolo para Sol não aparece neste selo do cilindro. Além disso, Sitchin alegou que os sumérios acreditavam que a Lua era um outro planeta . Isso simplesmente não é verdade. Na verdade, os sumérios tinham um símbolo separado para a Lua e ela também não aparece neste selo do cilindro. O único símbolo que aparece neste selo é o símbolo para estrela / planeta.
Imagem
Esta imagem mostra os símbolos sumérios de estrela / planeta, Lua, Sol (da esquerda para direita). Como você pode ver claramente o segundo e terceiro símbolos não aparecem em qualquer lugar no Selo Cilindro VA243. Apenas um céu noturno cheio de estrelas.
Apresento abaixo uma tabela com os significados de Niburu e logo abaixo explanações sobre o Planeta X.
Significados de Nibiru
nibiruchart
PLANETA X
Esta parte realmente refere-se a dois objetos completamente diferentes, mas graças a ter o mesmo nome eles se tornaram a mesma coisa nas mentes dos teóricos da conspiração . O primeiro é um termo astronômico legítimo. Nibiruphiles aponta para essa pesquisa para suportar suas crenças no segundo objeto. O outro objeto é criação de Nancy Lieder. Isto é essencialmente a mesma coisa que Nibiru, mas com um nomes diferentes.
 Agora vamos explorar por que o ex-Planeta X não tem nada a ver com o último Planeta X. Em 23 de setembro de 1846 Netuno foi descoberto por Johann Gottfried Galle . Quase imediatamente, os astrônomos notaram que a massa estimada de Netuno não explicava as órbitas dos gigantes gasosos . Como resultado, foi teorizado que havia outro planeta oculto nas bordas no sistema solar.
Mais pra frente, na primeira década do século 20, Percival Lowell entra em cena. Ele decidiu fazer desta missão a sua vida e explicar as órbitas dos gigantes gasosos para descubrir o que ele apelidou , Planeta X. Note-se que o X em Planeta X não se refere ao número dez, mas significa desconhecido. Para atingir esse objetivo , ele construiu o Lowell Observatory em Flagstaff , AZ.
Agora vamos avançar até 18 de fevereiro de 1930. Neste ponto Lowell já estava morto desde muitos anos, mas a equipe Lowell Observatory continuava sua busca. Neste dia Clyde Tombaugh descobriu Plutão , declarando a seu supervisor, ” Doctor Slipher , eu encontrei o seu Planeta X. ” Na época, parecia que ele o tinha encontrado. A localização de Plutão estava a apenas escassos graus fora de duas hipóteses de Lowell para a localização do Planeta. No entanto, logo ficou evidente que Plutão não era a causa das órbitas.
Na sequência da descoberta de Plutão astrônomos mantiveram a busca, mas assim que os anos passaram e mais dados apareceram e mais e mais astrônomos desistiram da caçada. Em 1989, apenas os crentes mais obstinados permaneceram com a pesquisa. E neste ano foram obtidos os dados que acabariam por explicar as órbitas dos gigantes gasosos . Este foi o ano em que a Voyager 2 fez o seu sobrevôo em Netuno e como resultado, a sua massa foi recalculada. Os resultados finais dos dados da Voyager 2 foram publicados em Maio de 1993. Usando a massa recém calculada de Netuno foi mostrado que as órbitas dos gigantes gasosos foram devidamente explicadas e a necessidade o Planeta X desapareceu.
Nancy Lieder e o Planeta X
Nancy Lieder, então, entrou em cena em 1995, e começou dizer que a próxima passagem do cometa Hale Bopp era apenas um disfarce para a vinda do Planeta X. Ela alegou que os alienígenas de Zeta Reticuli tinham dito isso a ela e que o Planeta X estava chegando e iria colidir com a Terra . Quando Hale Bopp acabou sendo um dos mais brilhantes cometas do último século Lieder em seguida, alegou que o Planeta X estava realmente chegando em 2003. Então, quando 2003 passou sem Planeta X, ela alegou que ela estava apenas tentando enganar as elites e que a data real era em 2012. Bem, terminou 2012, chegou 2013 e ainda não há sinal do Planeta X de Lieder.
Como você pode ver esses dois Planetas X são dois objetos diferentes. Isso não impediu que Nibiruphiles tentasse se utilizar do trabalho de homens como Robert Harrington para apoiar o seu objeto completamente diferente.
Para mais informações: 
Association Assyriophile de France. Akkadian Dictionary.
Heiser, M.S. The Myth of a 12th Planet: A Brief Analysis of Cylinder Seal VA 243
Roth, M.T. (2011). The Assyrian Dictionary of the Oriental Institute of the University of Chicago
Sitchin, Z. (2007). The 12th Planet. Harper Publishing. New York.
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Schilling, G. (2009). The Hunt for Planet X: Discovering the Outer Solar System. Springer. New York.
Standage, T. (2000). The Neptune File: A Story of Astronomical Rivalry and the Pioneers of Planet Hunting. Walker Publishing. New York.
Standish, M. (1993). “Planet X – No dynamical evidence in the optical observations.” Astronomical Journal. 105 (5), 2000-2006.
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Bailer-Jones, C.A.L. (2011). “Evidence for a variation – but no periodicity – in the terrestrial impact cratering rate.”EPSC-DPS Joint Meeting 2011, held 2-7 October 2011 in Nantes, France. 153.
Morrison, D. (2011). “Scientists today no longer think an object like Nemesis could exist.” NASA Ask an Astrobiologist.
Raup, D.M. & Sepkoski, J.J. (1984). “Periodicity of Extinctions in the Geologic Past”Proceedings of the National Academy of Sciences. 81 (3), 801-805.
Whitmire, D.P. & Jackson, A.A. (1984) “Are periodic mass extinctions driven by a distant solar companion”Nature. 308 (5961), 713-715.
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5 comentários sobre “A VERDADE SOBRE NIBIRU

  1. Valido lembrar que Erich Von Daniken deixou bem explicito que em seu livro ele deixa 268 perguntas, e não afirmações como os céticos dizem..