terça-feira, 28 de outubro de 2014


O QUE VOCÊ QUER SER QUANDO MORRER

 

Quando morremos, o que sobra por algum tempo é uma massa orgânica que logo entra em decomposição, o que lá está, não é mais a pessoa que conhecíamos, mas apenas uma aparência efêmera para se manifestar numa dimensão com uma atmosfera excessivamente lenta e pesada. Mas os seres que se manifestam nesse local, estão demasiadamente apegados a isso, que se acham serem “ deuses “, e buscam freneticamente a eternidade. Acham que são os seres mais inteligentes do universo ( logicamente quem assim  pensa não tem nem idéia do que é o Universo e nem o seu tamanho, “ imagine falar para essas pessoas que na realidade   não há um único Universo mas sim que são muitos Universos ou mais apropriadamente falando  Multiverso”).* São diversas teses da  Física independentes entre si que chegam à mesma conclusão
 
– 1) Universos Infinitos – 2 ) Inflação Eterna- 3) Universos paralelos- 4) Universos Filhos e 5) Universos Matemáticos*, isso nos leva a Multiplas civilizações, umas muito mais antigas que o Ser Humano. Bom voltando às “vacas frias”, o ser que está ali no caixão sendo velado chorosamente pelos entes queridos “ que realmente sentem o drama da partida que não é nada fácil nesse momento”, não há palavras que possam trazer um alento à família, realmente chora-se por tudo ( pelo que fizemos, pelo que não fizemos, pelo que deveríamos ter feito etc) . Muitos buscam socorro nas religiões tentando dessa forma suavizar a perda, mas é tudo em vão é muita dor, e só dor. O cerimonial do sepultamento , talvez ajude um pouco as pessoas a se despedirem de seu ente amado. È uma maneira de nos convencermos de que temos de nos despedir da pessoa e que jamais voltaremos a vê-la novamente, uma forma de nos desprendermos daquela forma de convivência que não haverá mais. Uma dor profunda, que dependendo do afeto,  do carinho e da estima para com a pessoa que não está mais conosco, faz com que a dor seja mais ou menos quase insuportável , alguns superam em pouco tempo , outros demoram muito mais. Mas , a massa  ou o “ corpo “ , que ali se encontra exposto, não é mais a pessoa “ a persona “, não está mais presente. O que se deve fazer então com essa massa?? Camila Appel – dramaturga  , apresenta em seu blog da Folha de São Paulo – “ Morte sem tabu “ com o sub título de “ O que você quer ser quando morrer?” 8 alternativas para se dar um destino ao corpo. Muitos acharão algumas idéias que lá se encontram , um tanto fora da realidade de um País como o Brasil. Mas as alternativas são viáveis. Uma maneira de perpetuar a presença do ser que tanto amamos. Mas a pergunta que não quer calar é – Porque fazemos tanta questão de perpetuarmos uma presença , que não está mais conosco?? Cada um busque em si sua resposta. O que entendemos , é,baseados na teoria do Multiverso , podemos também sermos seres Multiuniversais, provavelmente não com essa consciência tacanha de um ser circunscrito a 5 sentidos, mas talvez de uma forma também Multi. Multicorpos , Multiconsciencia, Multi..... Na verdade somos seres que se arrastam pesadamente num campo de energias densas e nossos 5 sentidos só vêem o que conseguimos alcançar “ O Mito da Caverna “ Platão , traz muito bem essa imagem. Nossa Inteligência e capacidade de aprendizado circunscrita ao meio social é embotada, muitos tabus, muitos dogmas, muito preconceito impedem o ser humano participar de um salto em sua escalada de conhecimentos. Não sei se é uma idéia de  eternidade, não creio, pois se estou falando de Multiconsciencia, essa pode ou não ter um resquício da personalidade que se foi, pode até fazer parte da Multiconsciencia Universal, não sei. Nem sei se algum dia haverá o reencontro dessas antigas personalidades ( não vejo motivo prático para isso ) a não ser um certo egocentrismo em reviver o que não mais poderá ser.

Jobaf - olokomeu

terça-feira, 21 de outubro de 2014

O SENTIDO DA VIDA


OU O  SENTIDO DA MORTE

 

Até hoje ( e lá se vão 62 anos), não consegui compreender porque o ser humano teme a morte.

Eu nem sei qual o sentido da vida ( pelo menos nessa dimensão universal), segundo alguns cientistas , vivemos em um Multiverso, ou seja existem outros universos além desse em que habitamos

Não sei se há ou não vida após a vida!!! A Morte é simplesmente uma transformação atômica, Energia transformada em outra energia. Elementos densos entram em decomposição para liberarem os átomos de que são compostos para se unirem a outros na formação de outras energias. Quanto à nossa individualidade, se sobrevive ou não ao ato mortal físico, simplesmente nada sei e nem há nada com que se preocupar, pois independente do que achemos nada vai mudar em relação àquilo que de fato ocorrerá, só podemos especular e esperar o momento de nossa transformação, sem esperar nada em troca, façamos o que nos indica o bom senso ao sermos considerados humanos, vamos agir com humanidade, da melhor forma possível, buscando sempre o melhor para nós e para todos os que estão no multiverso

O ser humano em sua ânsia em ser como um deus, não aceita o fim de uma existência terrena, uma existência diga-se de passagem pobre em relação ao Universo.

A humanidade  se acha um deus, mas se porta e se arrasta como um verme. Não percebe sua grandiosidade em fazer parte do Multiverso

Temos em nós, todos os ingredientes de um astro , de uma estrela. Nossos átomos fazem parte de uma grandeza infinita, e os seres se arrastam nesse mundo buscando apenas a “ aparência”. Infelizmente nas últimas décadas, os seres humanos vivem num frenesi de aparências, Betty Friedan que iniciou o movimento feminista e que falececeu em 2006 aos 85 anos, ( alguns anos depois as feministas disseram que ela estava ultrapassada), e lutou para que a mulher não fosse vista como simples objeto, hoje os objetos se oferecem , a quem quiser pagar mais!! A humanidade em todos os níveis buscam “ parecer “ e,  a “ aparecer”, querem ser vistos apreciados , desejados, presos a uma aparência efêmera, lutando para terem corpos esculpidos e belos, lutando tenazmente ( em vão) contra a velhice, pois no mundo hodierno infância e velhice são considerados uma degradação humana “ dependentes de outros humanos adultos “, ( como se, os que isso pregam, nunca tenham sido crianças”, mas porque tanta ojeriza para com crianças e velhos??  È que esses demonstram fraquezas, dependências e muitas travessuras, coisas inadmissíveis para um mundo de adultos ( onde são muito mais crianças com seu medos pavores e atos irrefletidos,  “ não assumem seus próprios erros”. Como crianças crescidas, buscam esconder seus medos e fraquezas e quando “aprontam alguma” acusam outros ou simplesmente fogem da responsabilidade.

Entendamos definitivamente só há uma coisa que fatalmente atinge a todos os seres viventes, que a partir do momento que nascemos - vamos morrer - e ponto - Essa é a única certeza de toda uma vida - demore muito ou pouco,   todos sem exceção vamos morrer - ainda bem!!! A eternidade nesse estágio de vida humana seria um porre!!!!

 

 

domingo, 5 de outubro de 2014

ANPEKLA1 Tuthmosi III, o Rei David da Biblia

Tuthmosis III, o Rei Davi da Bíblia.

Tuthmosis III ou Tutmés III

Por Ana Burke

Se o rei Salomão deve ser devidamente identificado como uma adaptação do faraó Amenhotep III, em seguida, a fonte de seu antecessor, o rei Davi, também deve ser encontrada no Egito. Em consonância com essa premissa, Osman comparou o relato na Bíblia de Davi e suas guerras com as façanhas de grande avô de Amenhotep III, da 18 º dinastia, o faraó Tutmés III. Não são apenas suas realizações equivalentes, mas os seus próprios nomes também são equivalentes.

Tutmés é um nome composto formado por Thut (de Thoth, o deus egípcio da sabedoria) e Mose (um título egípcio ou sufixo que indica filho ou herdeiro). Na língua egípcia antiga, as palavras foram escritas sem vogais. Thut foi, por conseguinte, como escrito Twt. A antiga língua hebraica, embora muito diferente da egípcia, foi originalmente derivada na sua estrutura escrita da língua egípcia. Tal como acontece com o idioma egípcio, as consoantes foram escritas e as vogais só foram vocalizados.Transliteração da palavra egípcia TWT para o hebraico, por causa de seus alfabetos similares, leva a dvd. Reinserir as vogais para pronúncia em hebraico leva diretamente a David! Além disso, foi o egípcio Rei Davi (Tutmés III), que havia derrotado uma coalizão dos reis da Síria e de Canaã, e como descrito na Bíblia, tinha estabelecido guarnições nessas regiões, a fim de garantir de forma permanente o controle egípcio lá (2 Samuel 8:5,6). No início da 17 ª dinastia egípcia, uma grande parte do Egito ainda estava sendo dominado por governantes estrangeiros conhecidos como os hicsos. Por iniciativa dos primeiros faraós da 17 ª dinastia, os hicsos foram atacados e finalmente expulsos do Egito durante o reinado de Ahmose I. Ahmose e seu filho Amenhotep I estenderam as suas campanhas para a Ásia “[...]
Quando Amenhotep I morreu sem um herdeiro masculino, ele foi sucedido pelo comandante do exército que se tornou o faraó Tutmés I. Inspirado pelas sucessos anteriores, Tutmés I, agora como Faraó, levou seu exército para Canaã e a Síria e atravessou o rio Eufrates nos vaus do Carquemis. Após o encaminhamento das forças Mitanni, ele montou um monumento (Estela) mostrando a sua conquista, no lado norte do rio Eufrates.
A filha herdeira de Tutmés I, Hatshepsut foi casada com o seu meio-irmão Tutmés II, que se tornou faraó. Tutmés II e Hatshepsut não teveram filhos sobreviventes. Após a morte de Tutmés II, seu filho Tutmés III (nascido de uma mulher menor Isis, possivelmente estrangeira de nascimento,) teve o trono negado por Hatshepsut. Hatshepsut continuou a governar, mesmo depois de Tutmés III atingir a maioridade.
Quando a linha de sangue masculina do fundador da dinastia terminou com a morte de Amenhotep I, uma ênfase ainda maior foi dada na preservação da linhagem sanguínea do sexo feminino, que a essa altura era destaque e exercia um poder considerável. Ahhotep havia se tornado governante interino após a morte de seu marido Ahmose I e foi imortalizada por mobilizar as forças do Egito contra os hicsos.A sua filha Ahmose-Nefertari foi dado o título de Alta Sacerdotisa de Amon, e foi o primeira a ser designado como a “Esposa de Deus”. A descendência real de 18 Dynasty de faraós foi considerada como tendo sido concebida através da Divina visitação do deus Amun com a “Esposa de Deus”. Este conceito é claramente demonstrado por grandes murais em templos mortuários de ambos Hatshepsut e Amenhotep III. Ahmose-Nefertari foi, de acordo com o famoso arqueólogo do século, Flinders Petrie, “a figura mais venerada da história egípcia.”
Após a morte de Hatshepsut, a sucessão de Tutmés III foi complicada, não só pela sua própria escassez de sangue real, mas pelo fato de que a filha de Hatshepsut Neferure (e detentora do título de “Deusa Esposa” e virgem alta sacerdotisa de Amon), também já não era viva. A princesa núbil que poderia reivindicar o trono por possuir uma linhagem sanguínea mais próxima com Ahhotep I e Nefertari  descobriu-se ser “re-Mérita”, a filha de Huy, o Superior do Harem Real. Tutmés III era casado com Mérit-ra, e em uma cerimônia oficial foi confirmado (cf. Salmo 2:7) como Faraó e “adotado” como o filho de Amon.
Há registros de que o deus / Amun e Pai Tutmés III falou pra ele, “Eu te concedo, por decreto da terra no seu comprimento e largura. As tribos do Oriente e os do Ocidente … que as tuas conquistas possam abraçar todas as terras … eu ordeno que todos os agressores que se levantem contra ti deverão falhar … ” 
De David, que foi escrito no Salmo 2: “Vou proclamar o decreto … ‘Tu és meu Filho, hoje eu me tornei seu pai … Eu te darei as nações como herança e os confins da terra por possessão. Você vai governá-los … ‘
A Rainha Hatshepsut tinha construído de forma impressionante no Egito, mas não havia demonstrado interesse em assegurar um império na Ásia onde a influência egípcia em grande parte eclodiu. Tutmés III estava ansioso para provar a si mesmo, e ao tornar-se faraó o seu primeiro ato foi marchar com os militares. Em antecipação, uma confederação formidável de cananeus e os reis da Síria já haviam consolidado os seus próprios exércitos e estavam esperando em seus campos quando Tutmés III chegou em Canaã com a sua. Usando uma manobra estratégica arriscada, Tutmés III dividiu a confederação adversária e conquistou-os na batalha épica original do Vale do Armagedom (Har-Megidom).
Enquanto a fortaleza perto de Megido sofria um longo cerco que durou sete meses, Tutmés III liderou um contingente de homens para Cades ( hoje a atual Jerusalém), ecomo a Bíblia descreve, ele “tomou a fortaleza de Sião”. Cades foi a primeira de mais de cem cidades listadas como tendo sido conquistada por Tutmés III nesta campanha como está registrado no templo de Amon em Karnak, e precede na lista a cidade de Megido. A mais famosa cidade de Cades, na Síria, e o centro da oposição síria-canaanita da época, caiu nas mãos de Tutmés III em uma campanha militar ocorrida mais tarde.
O nome Jerusalém não aparece em nenhuma das listas de cidades conquistadas durante qualquer campanha militar na Ásia  pelos egípcios da 18 ª Dinastia mas, foi, sem dúvida, parte do império egípcio da época. Uma carta diplomática enviada a um faraó egípcio depois da 18 ª Dinastia, foi abordada a partir de “mat Urusalim”, isto é, “a terra de Jerusalém. “Outra carta do governador de Jerusalém durante a 18 Dinastia refere-se a Jerusalém como uma cidade “, na qual o rei [ie, o Faraó] estabeleceu seu nome” (cf. 1 Reis 11:36). De acordo com a história do terceiro Século a. C. escrita por Manetho (História do Egito, como citada por Josefo), Jerusalém estava sendo governada neste momento pelos hicsos, que haviam sido expulsos do Egito por Ahmose I. Não é de se surpreender que eles tenham prontamente se   a Tutmés III.
O nome “Jerusalém” (que significa literalmente “para estabelecer a paz ou a submissão”) certamente simbolizava o papel que ele desempenhou em estabelecer e manter controle egípcio sobre a Palestina durante a 18 ª Dinastia. Ambos os nomes são encontrados no capítulo 11 de Neemias, onde o hebraico lê como “Yurushalayim ha Qudesh”, ou seja, “a Cidade Santa de Jerusalém.” A captura de Jerusalém / Kadesh por Tutmés III também resolve a fonte anteriormente desconhecida de nome Zion. Sião é composto pelos componentes em (hebraico para a cidade sagrada de On / Heliópolis no Egito) e a palavra hebraica zi (que significa lugar árido). Traduzido literalmente, Zion adequadamente torna-se “Cidade Santa do Deserto”.
A santidade atribuída a Jerusalém pelos egípcios inicialmente foi derivada do transporte da Barca de Amon (um santuário sagrado carregado em postes, da mesma maneira que a Arca da Aliança dos israelitas) para a cidade de Tutmés III. 
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Como se pode ver nesta procissão, eles carregavam o deus em um “andor” com forma de barco, sendo que o deus ficava protegido dentro de uma pequena “cabine” dentro do barco.
O santuário era normalmente mantido dentro do Santo dos Santos do templo de Amon em Karnak, no entanto Tutmés III o levava com ele para as batalhas. Ele permaneceu com o santuário quando passou a residir em Jerusalém durante o cerco prolongado de Megido.
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Agora observem os evangélicos carregando a Arca da Aliança
Idolatria Evangelica Pentecostal ha Arca da Aliança do Paraguay
Como podemos observar, o nome para Jerusalém de “a Cidade Santa de Jerusalém.” vem do deus Amon egípcio, e a Arca da Aliança não é, nada mais e nada menos, que um plágio do santuário de Amon ou Amen ou, posteriormente, Amon-Rá. 
Os egípcios acreditavam que os deuses eram fundamentalmente misteriosos, assim como os cristãos acreditam, o “eterno” ou divino nunca pode ser totalmente conhecido.
Amon-Ra (16 a 11 séculos a. C) ocupou o cargo de transcendental, divindade criadora e auto-criado ocupando a posição de deus dos deuses, desenvolvendo um monoteísmo virtual onde outros deuses tornaram-se manifestações dele. Com Osíris, Amon-Ra é o deus mais amplamente registrado dos deuses egípcios. Como a principal divindade do império egípcio, Amon-Ra, também passou a ser adorado fora do Egito, na antiga Líbia, Núbia, vindo também a ser identificado com Zeus na Grécia Antiga.
A vitória conquistada por faraós que adoravam Amon contra os “governantes estrangeiros”, levou-os a serem vistos como campeões dos menos afortunados, e na defesa dos direitos de justiça para os pobres. Por ajudar aqueles que viajaram em seu nome, Amon tornou-se o protetor da estrada. Desde que ele se confirmou Ma’at (verdade, justiça e bondade), todos aqueles que rezavam a Amon eram obrigados, primeiro a demonstrar dignidade, confessando os seus pecados, como registrado nas estelas de aldeia de artesãos em Deir-el-Medina. 
Uma das maneiras de conhecer os deuses, era a “imagem”. A forma mais comum da imagem foram os “ídolos”, estátuas de culto que representavam seus deuses em sua iconografia tradicional. Os mais sagrados deles eram mantidos no “santo dos santos” em templos, trancados em seus santuários e visto apenas por sacerdotes que tinham que se purificar e só depois entrar nos santuários reverentemente, a fim de realizar o ritual diário de alimentação, limpeza e vestir os deuses. Quando os deuses deixavam os seus templos para festivais, eles eram geralmente carregados como explicado acima, da mesma forma como se carregava a Arca da Aliança. Mas menores estátuas de culto, com mais ou menos as mesmas descrições poderia ser encontrado mais comumente, como amuletos, nas casas das pessoas, e esculpidas ou pintadas em paredes do templo. Os sacerdotes egípcios não entendiam os deuses como, literalmente, sendo estátuas. Vários textos nos dizem que eles acreditavam que os deuses desciam do alto para habitar em suas imagens, para que seus fiéis podiam interagir com eles. Um excelente exemplo disso é encontrado esculpido nas paredes do templo de Horus, em Edfu:
Ele desce do céu a cada dia,
a fim de ver sua imagem em cima de seu grande trono.
Ele desce sobre sua imagem
e une-se com a sua imagem de culto 
Assim, mesmo que os deuses fossem fundamentalmente misteriosos, eles poderiam viver em suas estátuas. Assim como os deuses podiam habitar as estátuas, eles tambémpodiam habitar o corpo dos seres vivos que também poderiam servir como vasos para a sua essência divina (espírito do deus ou espírito santo). O mais conhecido deles é o Faraó, e na Stela de Kuban Ramsés II, lemos:
Pois você é a personificação de Re,
Khepre em sua verdadeira forma.
Você é a imagem viva na terra
de seu pai Atum em Heliópolis.
Mas os deuses também podiam habitar em animais. Em Memphis, o caso mais conhecido era o touro Apis, tratado como uma imagem viva de um deus, mimado e preparado e consultado em oráculos, reverenciado como uma encarnação de Isis, e quando eles morriam eram mumificados tornado-se “um Osíris, assim como faraós mortos e plebeus). Na verdade, o culto e mumificação de animais como os babuínos, gatos, cães, crocodilos, peixes e até mesmo besouros sugere fortemente que a adoração de deuses na forma de animais não era apenas simbólica, mas de alguma forma real.  Escritores como Heródoto conta que, em muitas aldeias egípcias, animais como pássaros ou peixes eram consagrados ao seu deus local e não podiam ser comidos.
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Cuidar de animais era um dever ético para os egípcios, ao mesmo tempo em que era sagrado cuidar bem dos pobres e necessitados:
Eu dei o pão para o faminto, água para os sedentos, roupas para o nu. Eu dei comida para o íbis, o falcão, o gato e o chacal.
Na Stela de Huy o escritor promete pregar sobre os deuses aos animais:
Eu proclamo o seu poder para o peixe no rio, e para as aves do céu
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Amon era o deus que sempre acompanhava Tutmés III (rei Davi) em suas campanhas.  Após a queda da cidade síria de Kadesh (na região bíblica de Zobá e Hamate) durante a sua sexta campanha militar (ele realizou um total de 17 no total), Tutmés III foi capaz de atravessar o rio Eufrates e erguer uma segunda estela ao lado daquela de Tutmés I. Em essência, Tutmés III (Davi) ” recuperou o seu domínio sobre o rio Eufrates “(2 Samuel 08:03) que fazia fronteira com aquela originalmente criada por seu avô. Foi nessa época que Tutmés III (Davi) estabeleceu guarnições na Síria, como a Bíblia descreve (2 Samuel 8:13).
Osman sugere que o Davi tribal, da mesma forma como o rei Salomão, pode ter sido conhecido anteriormente por outro nome. Osman cita a Enciclopédia Judaica, que afirma: “El-Hanã era o nome original de Davi, que foi mais tarde alterado para Davi.”
Este amuleto à esquerda, do Terceiro Período Intermediário do Museu de Arte Walters retrata Amun (Amen) fundido com a divindade solar, Re, tornando assim a divindade solar suprema Amon-Rá.
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A seguir temos “Zeus Ammon”. Cópia romana de um original grego do século 5 a.C. Os gregos da Delta menor Nilo e Cyrenaica combinavam características do deus supremo Zeus com características do deus egípcio Amon-Ra. Staatliche Antikensammlungen Munique.
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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Anpekla1 Chico Xavier a Farsa sobre Publio Lêntulo

CHICO XAVIER: A Farsa sobre Públio Lêntulo e a Carta “Retrato de Cristo”

Publius Lentulus, em pintura de Delpino Filho.
Publius Lentulus, em pintura de Delpino Filho.
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Francisco Cândido Xavier, ou Chico Xavier, escreveu um livro entitulado “Há dois mil anos”, que segundo os espíritas o  autor é o espírito Emmanuel, reencarnado como Publius Lentulus Cornelius (ou Públio Lêntulo Cornélio). Ele também afirma em seu livro que Públio Lêntulo conviveu com Jesus, que Jesus curou a filha deste de lepra, que a esposa, Lívia, se tornara cristã e que o mesmo foi importante no julgamento de Jesus.
Graças à digitalização feita pela Biblioteca Nacional de diversos periódicos do país, muita coisa sobre o espiritismo no Brasil está vindo a lume. E eis que descobri uma reportagem de Attila Paes Barreto no “Diário de Notícias” de 12/08/1944 em que ele revela a fonte que Chico Xavier se baseou para compor seu guia espiritual de toda a sua vida, “Emmanuel/Públio Lêntulo”. E o melhor de tudo, a fonte já está disponibilizada para que todos queiram consultar ou fazer download.
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A DUPLA DO BARULHO 
O sr. Agrippino Grieco fora vitima de uma ilusão (a falta de cultura e de inteligência de Chico Xavier) e deixara-se impressionar por certa anomalia psicofisiológica que ele não conhecia e que nem um Charles Richet, nem um William James, nem um René Sudre, nem um HarryPrice, para não citar outros, jamais consideraram fenômeno metapsíquico, anomalia da qual resulta aquilo que na moderna psicofisiologia se chama — escrita semi-mecânica ou semi-automática.
Os indivíduos, como o Chico, que a possuem, por sua livre e espontânea vontade e em dia e hora previamente marcados. empunham um lápis e deixam que sua mãozinha corra sobre uma folha de papel espalhando sobre ela o que lhe sai (ou o que eles acumularam) na sua própria fantasia, na sua própria imaginação, ou o que eles (e não este ou aquele espírito sentem ou sabem a respeito deste ou daquele assunto.
Suas leituras anteriores, seu nível intelectual e seus estados emocionais — condicionam — toda a sua chamada “produção mediúnica”.
Eis algo do que eu vinha sustentando, sozinho, pela imprensa de Minas, de mais de um ano para cá.
Sustentando sozinho e enfrentando quanto espírita se atravessava na minha frente, para tentar fazer-me calar de qualquer maneira.
Pois muito bem. David Nasser e Jean Manson, a dupla do barulho, numa sensacional reportagem levada a efeito em Pedro Leopoldo, verificaram e fotografaram tudo quanto eu, até então, sozinho, e enfrentando quanto espírita se atravessava na minha frente, vinha sustentando pela imprensa de Minas!
Até Tolstoi, David Nasser e Jean Manzon encontraram na estante de Chico Xavier.
Um livro como “O homem, esse desconhecido”, fora, por Chico Xavier (talvez numa ânsia de se conhecer a si próprio), devorado em quatro horas de seguida leitura.
Está de parabéns, repito, a dupla do quadro especial dos “Diários Associados”.
Agora, uma coisa: tivessem David Nasser e Jean Manzon revolvido toda aquela papelada que encontraram no quarto de Chico Xavier, e talvez, ainda encontrassem, ali, não “ La Grande Enciclopedia Espanhola” ou outro camalhaço qualquer e, sim uma seletinha do prof. Marques da Cruz e uma coletânea intitulada “Crestomatia”, do prof. Radagasio Taborda, obras adotadas ou de uso aconselhado nos estabelecimentos de ensino em Minas Gerais e origem de Publius Lentulus, do hoje famoso Publius Lentulus de Pedro Leopoldo.
Attila Paes Barreto
Para baixar o livro “Crestomatia” siga o link abaixo. A referência ao Públio Lêntulo está nas páginas 105-106.
Poderemos ver que toda a descrição sobre “Retrato de Cristo”, se encontra neste livro escolar. 
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Retrato de Cristo

Descrição plagiada do livro “crestomatia”
Públio Lêntulo, nobre romano que governava a Judéia no tempo do Jesus Cristo, em uma carta que dirigiu ao Senado do grande Império e até hoje incontestada, faz da pessoa do Homem Deus a descrição que abaixo reproduzimos:
“No momento em que vos escrevo, existe aqui um homem de singular virtude, que se chama Jesus.
“Os bárbaros o têm em conta de profeta, mas os seus sectários[1] o adoram como filho dos deuses imortais. Ressuscita os mortos e cura os enfermos, falando-lhes e tocando-os.
“É de estatura elevada e bem conformada, de aspecto ingênuo e venerável. Seus cabelos de uma cor indefinível caem-lhe em anéis até abaixo das orelhas e espalham-se pelos ombros[2] com uma graça infinita, trazendo-os ele repartidos, à moda dos Nazarenos.”[3]
“Tem fronte larga e espaçosa, e as faces coloridas de amável rubor. O nariz e a boca, de uma admirável regularidade. A barba, da mesma cor dos cabelos, desce-lhe espessa até os peitos, bipartida, à semelhança de forquilha. Os olhos brilhantes, claros e pequenos.
“Prega com majestade;[4] e suas exortações são cheias de brandura. Fala com muita eloqüência e gravidade. Ninguém jamais o viu rir: muitos porém o têm visto chorar, não poucas vezes. É sobremodo sábio, moderado e modesto, um homem, enfim, que, por suas divinas perfeições, eleva-se acima de todos os filhos dos homens”.

[1] Sectário: aquele que professa as doutrinas de uma seita, ou religião; assecla.
[2] A grafia hombros não se justifica.
[3] Seita religiosa antiga entre os hebreus.
[4] A grafia majestade não é abonada pela etimologia (do acusativo majestatens em latim).
Como se vê, além de o livro ser adotado nas escolas de Minas Gerais, ele trata tal personagem como real, o que é um erro já desmentido diversas vezes. No Brasil, além do sr. Attila Paes Barreto, o historiador mineiro Lúcio José dos Santos à época já tentava evitar que tal erro se propagasse, infelizmente sem sucesso. Isso somente prova, mais uma vez, que nem todos “engoliram” o pseudo-Lêntulo, e mais, que, SE A FEB REALMENTE QUISESSE, se fosse de seu interesse, poderia ter sustado a farsa ainda, praticamente, em seu nascedouro.

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Contestação da Carta atribuída a Públio Lêntulo

Por Ana Burke
Para quem não sabe, Publius Lentulus ou Públio Lêntulo era um suposto senador romano que talvez tenha vivido na Galiléia na época de Jesus e o tenha conhecido. É o que diz a suposta carta mostrada acima denominada “Retrato de Jesus” . É fácil saber que esta carta foi fabricada, falsificada, porque Jesus, se existiu, não poderia combinar em nada com esta descricão. Isto porque os hebreus, todos, eram negros de origem, e como os etíopes. Eles tinham, portanto, origem africana. A própria bíblia afirma isto:
Não me sois, vós, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? diz o Senhor: Não fiz eu subir a Israel da terra do Egito, e aos filisteus de Caftor, e aos sírios de Quir? Amós 9:7
Além da bíblia, temos também imagens, pinturas, gravuras ou desenhos deixados pelos primeiros cristãos:  
(A pintura de parede abaixo, retratando a cura do paralítico, é a mais antiga representação conhecida de Jesus, que data de cerca de 235 d.C. A pintura foi encontrada em 1921 na parede do lado esquerdo da câmara batismal da igreja-casa em Dura-Europos, no rio Eufrates, na Síria moderna. Ela agora faz parte da coleção Europos Dura na Galeria da Universidade de Yale de Belas Artes).

Compare o Jesus da foto com a descrição de Chico Xavier: 
É de estatura elevada (onde?) e bem conformada, de aspecto ingênuo e venerável. Seus cabelos de uma cor indefinível caem-lhe em anéis até abaixo das orelhas e espalham-se pelos ombros[2] com uma graça infinita, trazendo-os ele repartidos, à moda dos Nazarenos.”[3]
Tem fronte larga e espaçosa, e as faces coloridas de amável rubor (aqui se afirma que Jesus era branco). O nariz e a boca, de uma admirável regularidade.A barba, da mesma cor dos cabelos, desce-lhe espessa até os peitos, bipartida, à semelhança de forquilha. Os olhos brilhantes, claros e pequenos.

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Confirmando  a Mentira

Existe uma outra versão da mesma carta mostrada acima e intitulada, o “Retrato de Jesus”. Esta versão nos diz completamente o oposto da “suposta” carta atribuída a Públio Lêntulo. 
No primeiro século o escritor “judeu” Flávio Josefo (37-100 d.C.) escreveu o mais antigo testemunho não-bíblico de Jesus a partir de registros oficiais romanos aos quais ele teve acesso. Ele passa esta informação no seus trabalho em Halosis trabalho ou a “Captura (de Jerusalém)”, escrito por volta de 72 d.C., Josefo discutida “a forma humana de Jesus e suas obras maravilhosas.” Infelizmente o seu textos passaram por mãos cristãs que os alteraram, removendo o material ofensivo. Felizmente, no entanto, o estudioso bíblico Robert Eisler, em um estudo clássico de 1931, reconstruiu o testemunho de Josefo baseado em uma antiga tradução para o russo recém-descoberta que preservou o texto original grego. De acordo com a reconstrução de Eisler, a mais antiga descrição não-bíblica de Jesus tem a seguinte redação:
Naquela época, também apareceu um homem de poder mágico … se valer a pena chamá-lo de um homem, [cujo nome é Jesus], a quem [certos] gregos chamam de filho de Deus, mas os seus discípulos o chamam de “o verdadeiro profeta” … ele era um homem de aparência simples, idade madura, de pele negra (melagchrous), estatura baixa, de três côvados de altura, corcunda, prognathous (literalmente “com um rosto comprido ‘[macroprosopos]), um nariz comprido , sobrancelhas que se reuniam acima do nariz … com escasso [encaracolado] cabelo, mas com uma linha no meio da cabeça a moda dos nazarenos e uma barba subdesenvolvida .
Este homem pequeno, de pele negra, maduro, corcunda, chamado Jesus, com umamonocelha, cabelo encaracolado curto e barba subdesenvolvida NÃO tem qualquer semelhança com o “Retrato de Cristo” do suposto Emmanuel ou Públio Lêntulo. Este mais antigo registro textual, combina mais com a antiga evidência iconográfica,
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Outra PROVA da farsa, da fraude sobre a suposta carta de Públio Lêntulo

A seguir temos uma moeda do reinado do imperador bizantino Justiniano II (685-711 d.C.): Busto de Cristo em ouro sólido em frente, com cabelo encaracolado (trancinhas talvez), barba curta, segurando o Evangelhos na mão esquerda, a cruz atrás da cabeça; no verso vemos Justiniano à esquerda e Tibério à direita. O vendedor, David R. Sear, forneceu um certificado de autenticidade para esta moeda, com a seguinte explicação: O retrato nesta moeda foi baseado em um ícone acreditado pelas pessoas da época como tendo uma semelhança miraculosa da aparência real de Cristo.
Percebam que o Cristo da moeda não tem NADA da descrição dada por Chico Xavier e a suposta reencarnação de Emmanuel, Públio Lêntulo. Mas ao contrário, tem TUDO da descrição dada pela carta de Flávio Josefo. 
prognathous (literalmente “com um rosto comprido ‘[macroprosopos]), um nariz comprido , sobrancelhas que se reuniam acima do nariz … com escasso [encaracolado] cabelo, mas com uma linha no meio da cabeça a moda dos nazarenos e uma barba subdesenvolvida 
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A  descrição de Josefo sobre Jesus foi agora apoiada pela nova ciência de antropologia forense. Em 2002, os cientistas forenses britânicos e arqueólogos israelenses reconstruíram o que acreditam ser a imagem mais precisa de Jesus com base em dados obtidos a partir de uma abordagem multi-disciplinar.
Em dezembro de 2002 a “Popular Science Magazine” publicou uma reportagem de capa sobre os resultados que confirmam que Jesus teria sido baixo (estatura), em torno de 1,5 m5, o cabelo “curto com cachos”, um rosto castigado pelo tempo “, o que teria feito com que ele parecesse mais velho, “Olhos e pele escuros:” ele provavelmente parecia muito mais como um semita de pele escura do que os ocidentais estão acostumados a ver “, concluíram. A evidência textual, visual e científica concorda, então: Jesus provavelmente era um semita de baixa estatura, pele escura, cabelo encaracolado curto e olhos escuros.
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Outras provas de que a carta ou Públio Lêntulo é uma mentira, uma farsa montada.

Esta imagem abaixo nos mostra Maria e Jesus, NEGROS.
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Observe a foto

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Em 2004, Jesus foi eleito o maior ícone negro de todos os tempos, pelo jornal New Nation, o que levou a um debate sobre a cor de sua pele.
Apesar de as representações comuns, nas culturas ocidentais, do jesus loiro, de olhos azuis e visual hippie, todas as evidências apontam para o fato de que jesus não poderia ter sido de extração escandinava e certamente era um irmão de cor”, disse o jornal.

Esta bíblia abaixo mostra todos os hebreus negros, INCLUSIVE Adão e Eva. O que faz cair por Terra a Teoria da Raça Adâmica superior, mais inteligente e constituída por BRANCOS descrita por Kardec e confirmada pelo suposto espírito de Públio Lêntulo ou Emmanuel de Chico Xavier.
ADÃO E EVA
Adão e Eva. Bíblia de 1611
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Como Allan Kardec descreve a Raça Adâmica

38. – De acordo com o ensino dos Espíritos, foi uma dessas grandes imigrações, ou, se quiserem, uma dessas colônias de Espíritos, vinda de outra esfera, que deu origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão mesma, chamada raça adâmica.
Quando ela aqui chegou, a Terra já estava povoada desde tempos imemoriais, como a América, quando aí chegaram os europeus. Mais adiantada do que as que a tinham precedido neste planeta, a raça adâmica é, com efeito, a mais inteligente, a que impele ao progresso todas as outras.
A Gênese no la mostra, desde os seus primórdios, industriosa, apta às artes e às ciências, sem haver passado aqui pela infância espiritual, o que não se dá com as raças primitivas, mas concorda com a opinião de que ela se compunha de Espíritos que já tinham progredido bastante.
Tudo prova que a raça adâmica não é antiga na Terra e nada se opõe a que seja considerada como habitando este globo desde apenas alguns milhares de anos, o que não estaria em contradição nem com os fatos geológicos, nem com as observações antropológicas, antes tenderia a confirmá-las.
39. – No estado atual dos conhecimentos, não é admissível a doutrina segundo a qual todo o gênero humano procede de uma individualidade única, de há seis mil anos somente a esta parte. Tomadas à ordem física e à ordem moral, as considerações que a contradizem se resumem no seguinte:
Do ponto de vista fisiológico, algumas raças apresentam característicos tipos particulares, que não permitem se lhes assinale uma origem comum. Há diferenças que evidentemente não são simples efeito do clima, pois que os brancos que se reproduzem nos países dos negros não se tornam negros e reciprocamente. O ardor do Sol tosta e brune a epiderme, porém nunca transformou um branco em negro, nem lhe achatou o nariz, ou mudou a forma dos traços da fisionomia, nem lhe tornou lanzudo e encarapinhado o cabelo comprido e sedoso (Pessoas que não tem o cabelo sedoso e pele branca não são evoluídas espiritualmente).
Sabe-se hoje que a cor do negro provém de um tecido especial subcutâneo, peculiar à espécie. Há-se, pois, de considerar as raças negras, mongólicas, caucásicas como tendo origem própria (Impossível todos terem sido gerados da mesma fonte, o espírito é evoluído ou não, dependendo da cor da pele) como tendo nascido simultânea ou sucessivamente em diversas partes do globo. O cruzamento delas produziu as raças mistas secundárias. Os caracteres fisiológicos das raças primitivas constituem indício evidente de que elas procedem de tipos especiais. As mesmas considerações aplicam, conseguintemente, assim aos homens, quanto aos animais, no que concerne à pluralidade dos troncos. (Cap. X, nos 2 e seguintes.)
Nada do que Allan Kardec diz acima é verdade. NADA. Ele não está falando em espiritualidade, mas em conhecimentos adquiridos e classifica as pessoas de acordo com a aparência física destas. Mas mesmo que fosse assim, nada é verdade e ele, como um suposto educador, deveria saber disso. E está mentindo descaradamente dizendo que os povos que estavam aqui antes dos brancos eram mais atrasados do que estes. Impossível e é muito fácil provar isto e um dos exemplos pode ser a Suméria e o egito se formos considerar civilizaçoes e não tribos.
A Suméria, os mesopotâmios, núbios, fenícios, e egípcios por exemplo deixaram legados com valores incalculáveis para a humanidade e nenhum deles pertencia à “Raça Adâmica” e não falando aqui também nos povos do Vale do Indo, chineses, Japoneses e nativos das américas.
Veremos aqui apenas uma amostra do que realmente significa “ser evoluído” e “ser atrasado”, tanto em açoes como espiritualmente falando.
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E Allan Kardec acrescenta ainda:
O NEGRO pode ser belo para o negro, como um gato é belo para um gato; mas não é belo no sentido absoluto, porque os seus traços grosseiros, seus lábios espessos acusam a materialidade dos instintos; podem bem exprimir as paixões violentas, mas não saberiam se prestar às nuanças delicadas dos sentimentos e às modulações de um espírito fino [...] 
o HOTENTOTE é de uma raça inferior; então, perguntaremos se o Hotentote é um homem ou não. Se é um homem, por que Deus o fez, e à sua raça, deserdado dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se não é um homem, porque procurar fazê-lo cristão?

Ver mais em
http://www.exsurge.com.br/apologeticas/espiritas/textos%20espiritas/oracismodeallankardec.htmhttp://www.nacaomestica.org/KardecMFP.htm Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 126, 127. Allan Kardec, A Gênese, Cap. XI – Gênese Espiritual, 29-32. Allan Kardec, Obras Póstumas, retirado dehttp://www.amplasistemas.com.br/sites/kardec/htmlpublico/kardec001/ppo2191.htm.http://obraspsicografadas.org/2013/descoberta-a-origem-de-pblio-lntulo/